sábado, 5 de abril de 2008

Parábola dos Potes

Pense e Reflita:
Haviam dois grande e belos potes que, num canto do quintal, falavam entre si:- Ah, que tédio! Que vida! Viver aqui, exposto a tudo, sol, vento, chuva, calor... Por mais que eu me proteja, como sobreviverei? Aqui estou perfeitamente tampado, lacrado para proteger-me e ainda assim sinto-me ameaçado, vazio. Não vejo graça em estar aqui.- Tranqüilamente, retrucava o outro pote:- Veja, eu encontro-me aqui, aberto, nada me protege a boca, ou melhor, o meu interior. Cai a chuva, eu recebo-a. Vem o vento, eu sinto-o bem dentro de mim. Vem o sol e me leva as gotinhas que retornam para o céu. E nem por isso sinto-me ameaçado...- Ora, grande vantagem! Seu interior não guarda mais a cor original como o meu, sua cor é cada vez mais diferente. Você não é mais o mesmo...- Sim, e isso me alegra! O meu interior transforma-se a cada dia, à medida em que novas coisas penetram-me. Posso sentir cada criatura que me visita e cada uma delas deixa algo de si para mim, assim como deixo para elas, pouco a pouco, a minha cor.- É, mas você não tem mais paz, a todo instante você é solicitado, carregam você todo o dia para levar água, ao passo que eu permaneço no meu lugar. Ninguém me incomoda, quando aproximam-se, já sei que é a você que eles querem.- Sim, se solicitam-me é porque tenho algo a dar e o que dôo não é diferente do que você pode dar. Deixo-me encher pela água da chuva, que cai tanto sobre mim quanto sobre você. Encho-me até transbordar. Outros seres precisam desta água e eu os sirvo. Esvazio-me e deixo-me encher de novo, assim minha vida é um constante dar e receber. Enquanto isso, desistalo-me, saio do meu pequeno mundo e vou ao encontro de outros mundos. Já conheci potes diversos, animais, pessoas, tantas coisas e seres! E cada uma faz-me perceber ainda mais o pote que eu sou. - Não sei, se continuar assim, brevemente serás um pote quebrado, gasto, e então de que adiantará tudo isso?- Creio que se me desgasto a cada dia é para ser possível levar vida a outros seres. Vejo que o mais importante não é ser um pote intacto tal como fui feito, mas um pote de valor como estou tornando-me. Se vou durar pouco tempo não importa, se o pouco que eu viver tiver sentido trouxer-me alegrias e fizer-me sentir cada vez mais o que é ser pote, isso me basta....Já era tarde, o sol já havia escondido-se quando os dois cansaram-se de falar. O pote aberto, sentido-se cansado logo adormeceu, o que não foi possível para o outro pote, ele não conseguira dormir, pois algumas palavras ditas pelo companheiro viam-lhe à mente e não o deixavam em paz.
*TRANSFORMAR O INTERIOR!
*PAZ!
*ESVAZIAR-SE!
*DEIXAR-SE ENCHER!
*DEIXAR ALGO DE SI!
*SER POTE!
*DESINSTALAR-SE!
*SER PEQUENO MUNDO!
*SER FELIZ!
*SER ÚTIL AO IRMÃO!
Na manhã seguinte, enquanto um pote acordava, outro dormia, porque fora grande o seu esforço para tirar a tampa que o acompanhava por tanto tempo.

2 comentários:

Anônimo disse...

A Parábola dos Potes foi inspirada no meu amor a Deus e na forma como ele o derrama sobre nós.
Gostaria de reivindicar o meu nome como autora da Parábola dos Potes.
Ela está registrada n Biblioteca nacional, desde 1997, sob o registro de nº 136.342, livro 217, folha 318.
Maria de Lourdes Lima da Fonseca

ADRIANO BARBOZA disse...

Autora da PARÁBOLA ACIMA é:

MARIA DE LOURDES LIMA DA FONSECA.

OBRIGADO, ACREDECEMOS JUNTOS O AMOR DE DEUS PARA COM TODOS!!!

Um exame diferente

O Enem é um exame individual, de caráter voluntário, oferecido anualmente aos estudantes que estão concluindo ou que já concluíram o ensino médio em anos anteriores. Seu objetivo principal é possibilitar uma referência para auto-avaliação, a partir das competências e habilidades que estruturam o Exame.
O modelo de avaliação adotado pelo Enem foi desenvolvido com ênfase na aferição das estruturas mentais com as quais construímos continuamente o conhecimento e não apenas na memória, que, mesmo tendo importância fundamental, não pode ser o único elemento de compreensão do mundo.
Diferentemente dos modelos e processos avaliativos tradicionais, a
prova do Enem é interdisciplinar e contextualizada. Enquanto os vestibulares promovem uma excessiva valorização da memória e dos conteúdos em si, o Enem coloca o estudante diante de situações-problemas e pede que mais do que saber conceitos, ele saiba aplicá-los.
O Enem não mede a capacidade do estudante de assimilar e acumular informações, e sim o incentiva a aprender a pensar, a refletir e a “saber como fazer”. Valoriza, portanto, a autonomia do jovem na hora de fazer escolhas e tomar decisões.

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